A primeira moeda virtual oficial do Brasil deve ser disponibilizada ao público até o final de 2024.

O BC planeja tokenizar [transformar ativos reais em ativos digitais] três tipos de ativos: a moeda brasileira, depósitos bancários e título públicos federais.

A primeira moeda virtual oficial do Brasil deve ser disponibilizada ao público até o final de 2024. Ao contrário das criptomoedas, ela terá o mesmo valor e constitucionalidade do real tradicional.

Segundo o BC, o Real Digital contará com duas moedas, uma de atacado (para bancos e instituições financeiras) e outra de varejo (para pessoas físicas ou jurídicas), podendo ser acessado por meio de uma carteira digital de responsabilidade de bancos e outros tipos de instituições financeiras autorizadas pela entidade.

Como vai funcionar?

O Real Digital contará com um meio de pagamento similar ao Pix. A moeda digital poderá ser acessada por meio de uma carteira digital autorizadas por cooperativas, empresas de pagamento e infraestrutura do mercado financeiro.

Embora não tenha a necessidade de conversão, o BC destaca que esse dinheiro virtual não poderá ser convertido em cédula.

Ainda em fase de testes, o Real Digital deve estar à disposição da população até o fim de 2024. Os testes começaram em março de 2021 e seguirão até dezembro, quando os resultados serão avaliados.

E quais as vantagens?

Segundo o BC, o Real Digital visa trazer diversas vantagens, como:

 

  • Redução do uso de dinheiro em papel: segundo dados do BC, apenas 3% do dinheiro disponível para operações do país estão no formato de papel. Com o Real Digital, pode haver uma diminuição da emissão de novas cédulas e moedas;

 

  • Estímulo à concorrência no ambiente virtual: mais de 80% dos bancos centrais do mundo estão desenvolvendo moedas digitais, de acordo com levantamento do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Países como China, Estados Unidos e Japão também têm suas próprias moedas digitais;

 

  • Inibição da prática de crimes, como a lavagem de dinheiro: com o Real Digital podendo ser utilizado em qualquer país do mundo, sem necessidade de conversão, crimes como lavagem de dinheiro podem diminuir. Essa é uma das apostas do Banco Central para o novo sistema.

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